A U.S. Travel Association, que representa a indústria de turismo dos Estados Unidos, está apelando ao adiamento indefinido da implementação de uma nova taxa adicional de US$ 250 para a emissão de vistos. Esta taxa, conhecida como “Visa Integrity Fee”, faz parte do pacote fiscal sancionado pelo presidente Donald Trump, e embora houvesse uma expectativa de implementação a partir de 1º de outubro, ainda não há uma data definida para o início da cobrança.
Em um comunicado, a U.S. Travel Association solicitou aos legisladores e à administração Trump que reconsiderem a introdução da taxa, devido à ausência de um prazo oficial para sua implementação na legislação. Além disso, a associação está pressionando o Congresso a aprovar uma legislação que elimine a taxa ou limite significativamente o número de pessoas sujeitas a ela.
Atualmente, a taxa para emissão de vistos de não-imigrantes, que abrange motivos de turismo, estudo ou trabalho, é de US$ 185. Caso a nova taxa seja implementada, o custo total da emissão do visto aumentaria para US$ 435. A cobrança, de acordo com o pacote legislativo apelidado de “One Big Beautiful Bill”, ocorreria no momento da emissão do visto.
O reembolso poderia ser uma opção para aqueles que cumprem certos critérios, como não realizar trabalho não autorizado e respeitar o período de permanência, embora ainda não tenha sido estabelecido um procedimento formal para tal reembolso. Enquanto isso, outras mudanças nas regras de imigração, como a exigência de entrevistas presenciais e a solicitação de informações sobre redes sociais para alguns tipos de visto, continuam em vigor.
A resistência à cobrança pode ser vista como um reflexo das preocupações da indústria de turismo com o impacto financeiro que a nova taxa poderia ter sobre o fluxo de visitantes internacionais, agravando desafios já enfrentados pelo setor. A U.S. Travel Association espera que essas questões sejam consideradas antes de qualquer decisão final sobre a implementação da taxa.